Obras de Justino o Martir - Conclusões
- Magen Avraham
- 21 de fev. de 2022
- 26 min de leitura
Bem decidi fazer uma serie de postes sobre o que são conhecidos como os "pais da igreja", muitas vezes estes escritores e autores são usados para justificar a antiguidade de certas doutrinas- embora antiguidade não equivale a certitude - podemos ver isto em Galatas 3 como aqueles educados na boa doutrina pelos os apostolos em tempo voltaram para as suas herezias idolatras pagãs. Dos mesmo modo não impede que estes autores por muito antigos que sejam que tenham sido envolvidos em erro por seus passados ou outro elemento desconhecido.
Justino mais conhecido o Martir, viveo entre 100 e 165 d.c, é conhecido por ser um criustão apologista e filosofo, visto que seu passado anterior a sua conversão podemos ver que filosofia era a sua pâixao especialmente se declarando seguidor de Platão.
Dialogo com Trifão 2:1 "Vou te dizer o que é claro para mim. De fato, a filosofia é o maior e o mais precioso bem diante de Deus,para o qual somente ela nos conduz e nos associa. Na verdade, santos são aqueles que consagram à filosofia a própria inteligência. ..."
Dialogo c/T 3:4 "Então ele me disse: — Quer dizer que a filosofia traz felicidade? Eu respondi: — Sem dúvida, e somente ela...."
Das obras que Justino poss ter escrito, apenas 3 foram conservadas, duas partes de uma carta chama a Apologia onde Justino tenta convençer o Emperador Antoninus a terminara a preserguição contra ios cristãos e a outrra obra chama-se "Dialoco com Trifão" - trata-se de um debate com um Judeo chamado Trifão ( contudo deve ser que esta seja a a trasliteração grega do nome Tratan um rabbi judeo conhecido do segundo seculo).
Reconheço que Justino tal como qualquer outra pesssoa possa ter evoluido suas doutrinas durante o periodo de sua vida, con,tudo procuro apenas apresentar a minha conclusão apartirdas obras que são ainda preservadas hoje procurando tirar uma imagem geral destas " obras".
Era Justino Cristão ou Gnostico, ou um pouco entre os dois?
Sei que provavelmente esta questão ja serà o suficiente para ofender algumas pessoas mais sensiveis lol como poderia eu dizer tal coisa de um dos pais da igreja como muitos catolicos e ortodoxos diriam, contudo deixe mle so apresentar algumas palavras do proprio Justino e explicar poraue eu deigo que se Justino não era gnoistico - ao menos algumas das doutrinas pessoais de Justino se aproximavam em um sentido.
2 Apologia 10 "1Portanto, a nossa religião mostra-se mais sublime do que todo o ensinamento humano, pela simples razão de que possuímos o Verbo inteiro, que é Cristo, manifestado por nós, tornando-se corpo, razão e alma. 2Com efeito, tudo o que os filósofos e legisladores disseram e encontraram de bom, foi elaborado por eles pela investigação e intuição, conforme a parte do Verbo que lhes coube.3Todavia, como eles não conheceram o Verbo inteiro, que é Cristo, eles freqüentemente se contradisseram uns aos outros. 4Aqueles que antes de Cristo tentaram investigar e demonstrar as coisas pela razão, conforme as forças humanas, foram levados aos tribunais como ímpios e amigos de novidades.5Sócrates, que mais se empenhou nisso, foi acusado dos mesmos crimes que nós, pois diziam que ele introduzia novos demônios e que não reconhecia aqueles que a cidade considerava como deuses.6O fato é que, expulsando da república Homero e outros poetas, ele ensinou os homens a rejeitar os maus demônios, que cometeram as abominações de que falam os poetas, e ao mesmo tempo os exortava ao conhecimento de Deus, para eles desconhecido, por meio de investigação racional, dizendo: “Não é fácil encontrar o Pai e artífice do universo, nem, quando o tivermos encontrado, é seguro dizê-lo a todos.”7Foi justamente o que o nosso Cristo fez por sua própria virtude.8Com efeito, ninguém acreditou em Sócrates, até que ele deu a sua vida por essa doutrina; em Cristo, porém, que em parte foi conhecido por Sócrates, — pois ele era e é o Verbo que está em tudo, e foi quem predisse futuro através dos profetas e, feito de nossa natureza, por si mesmo nos ensinou essas coisas — em Cristo acreditaram não só filósofos e homens cultos, mas também artesãos e pessoas totalmente ignorantes, que souberam desprezar a opinião, o medo e a morte; porque ele é a virtude do Pai inefável e não um vaso de humana razão.
Não sei se estão a ver o argumento de Justino de como aqueles que nunca conheceram Cristo, tiunham Cristo neles poraue procuravam conhecimento e sabedoiria - existe um argumento semlelhante em aqueles do antigo testamento eram salvos porque olhavam Cristo na sua vinda e defato concordo porque estes procuram nas Escrituras e Profecias e aguardavam em fé no Deus de Israel - contudo socrates e outros fisolofos que Justino menciona nas suas obras para justificar tal argumento desconheciam totalmente o Deus de Israel.
Podemos dizer apenas que o argumento de Justino està errado, contudo a sua visão de salvação por busca do Verbo como se fosse a sabedoria é um argomento gnostico. Porque Justino faz uma descrição semelhante a visão que os gnosticos tem de Sophia .
Isto porque a Sophia dos Gnosticos é descrita como sendo o conhecimento/gnosis, muitas vezes identificada como a gemea femenina de Jesus ou mesmo o Espirito Santo da Trindade, isto em si é um debate grande a meter aquimas evidente que entre os gniosticos que afirmavam uma "crença" em Cristo defato faziam esta descrição da Sophia de Cristo, tanto que existe defato um texto gnostico chamado assim.
E a visão gnostica de Cristo de Justino não acaba aqui.
2 Apologia 13:5 "Todos os escritores só puderam obscuramente ver a realidade, graças à semente do Verbo neles ingênita.6Com efeito, uma coisa é o germe e a imitação de algo, que é feita conforme a capacidade; e outra, aquele mesmo do qual se participa e imita, conforme a graça que também dele procede."
Defato que se substituissem a palavra "Verbo" pela a palavra "Sophia" o sentido teria sido o mesmo, porque os gnosticos acreditando que Sophia é um Aeon inferior que representa a sabedoria ou a capacidade de raciocionio este é inerente a todos os seres vivos, uns possuindo mais de "Sophia" do que outros. Acho que podem ver como Justino chegou ao mesmo tipo de argumento sobre Yehshua segundo Mateus 28:20 ou sobre o Espirito Santo segundo 1 Corintios 3:16. Este argumento de Justino tornasse mais evidente quando ele se refere a presença de Yehshua com os seus seguidores.
1 Apologia 32:8 "...nos quais habita a semente que procede de Deus, e que é o Verbo...."
2 Apologia 7:1 "por causa da semente do Verbo, que se encontra ingênita em todo o gênero humano"
2 Apologia 7:4 "àqueles que vivem não apenas de acordo com uma parte do Verbo seminal"
Não faço a afirmação que Justino era um proclamado gnostico poraue ele se refere enquanto cristão, mas de igualmodo embora Justino faça cristas a certas denominações "cristas" existentes nos primeiros seculos, Justino não faz qualquer crista aos "cristãos gnosticos" e é possivel ver como alguma parte de sua visão se nao era gnostico bem fica perto das proprias doutrinas gnosticas
Justino não era trinetario ou unitario
Sim isto pode chocar muitos cristãos, especialmente aqueles que se indetificam com a denominação catolica ou envegical ou ortodoxa, contudo nas obras de Justino apenas duas vezes são mencionadas alguma coisa semelhante com uma trindade que irei analisar mais tarde. Contudo quando pegamos a totalidade das obras de Justino vemos uma pintura bastante diferente. Justino não rejeitava a divindade de Yehshua, contudo não aderia a comum afirmação de diedade de Yehshua que usualmente aqueles que reverem Justino acreditam.
1 Apologia 8 :2 "... Deus, Pai e o artífice do universo(ref Proverbios8)."
1 Apologia 12:7"... o Verbo o demonstra, ele que é o rei mais alto, o governante mais justo que conhecemos, depois de Deus que o gerou."
1 Apologia 13:1-3"...Que não somos ateus, quem estiver em são juízo o dirá, pois cultuamos o Criador deste universo, do qual dizemos, conforme nos ensinaram,...Em seguida, demonstramos que, com razão, honramos também Jesus Cristo, que foi nosso Mestre nessas coisas e para isso nasceu..."
1 Apologia 14:1 "Depois de crer no Verbo, nós nos afastamos deles e, por meio do Filho, seguimos o único Deus unigênito."
1 Apologia 14:3 "...a fim de que, vivendo conforme os belos conselhos de Cristo, tenham boas esperanças de alcançar conosco os mesmos bens que esperamos de Deus, soberano de todas as coisas."
1 Apologia 16:6 "Sobre adorar unicamente a Deus, ele nos persuadiu, dizendo: “O maior mandamento é este: adorarás ao Senhor teu Deus e só a ele servirás de todo o teu coração e com toda a tua força, ao Senhor Deus que te criou”u.7Certa vez que alguém se aproximou dele e lhe disse: “Bom Mestre”, ele respondeu: “Ninguém é bom a não ser Deus, que fez todas as coisas”"
1 Apologia 17:3 "...nós somente a Deus adoramo..."
1 Apologia 17:4"...que terá que prestar contas a Deus, segundo as faculdades que recebeu do próprio Deus, conforme nos indicou Cristo..."
1 Apologia 21:1 "Também quando dizemos que o Verbo, primeiro rebento de Deus, nasceu sem relação carnal, isto é, Jesus Cristo, nosso Mestre..."
1 Apologia 23:1 "Demonstraremos também que Jesus Cristo é propriamente o único Filho nascido de Deus, como seu Verbo, seu Primogênito e sua Potência. Feito homem pelo seu desígnio, ele nos ensinou essas verdades para a transformação e condução do gênero humano...."
1 Apologia 32:10 "O Verbo é a primeira virtude ou potência depois de Deus, Pai e soberano de todas as coisas, e Filho seu. "
1 Apologia 45:1 "...fato de que Deus, Pai do universo, levaria Cristo ao céu, depois de sua ressurreição dos mortos..."
1 Apologia 46:2 "...Nós recebemos o ensinamento de que Cristo é o primogênito de Deus e indicamos antes que ele é o Verbo...."
1 Apologia 49:5 "... se consagraram ao Deus unigênito, por meio de Cristo."
1 Apologia 53:2 "De fato, por que motivo haveríamos de crer que um homem crucificado é o primogêntio do Deus unigênito e que julgará todo o gênero humano, ..."
1 Apologia 58:1 "Como dissemos antes, os maus demônios também lançaram à frente Marcião do Ponto, que agora ensina a negar o Deus criador de tudo o que é celeste e terrestre, assim como a Cristo, Filho de Deus, que foi anunciado pelos profetas, e prega não sabemos qual outro deus fora do criador de todas as coisas, assim como outro filho seu....."
1 Apologia 58:3 "...os chamados demônios em nada dispendem tanto empenho como em afastar os homens de Deus Criador e de Cristo, seu primogênito. ..."
1 Apologia 61:1 "...depois de renovados por Jesus Cristo, nos consagramos a Deus..."
2 Apologia 5:3 "Quanto a seu Filho, o único que propriamente se diz Filho, o Verbo, que está com ele antes das criaturas e é gerado, quando no princípio criou e ordenou por seu meio todas as coisas, chama-se Cristo por sua unção e porque Deus ordenou por seu meio todas as coisas. "
DIalogo c/T 16:3-4 "Essas coisas aconteceram a vós com razão e justiça,4porque matastes o Justo, antes dele, os seus profetas. E agora rejeitais os que esperam nele e em Deus onipotente e criador de todas as coisas,"
Dialogo c/t 17/1 "Com efeito, depois de crucificar aquele que era o único homem irrepreeensível e justo, por cujas feridas são curados os que se aproximam do Pai por meio dele, "
Dialogo c/T 17:3 "...contra aquele homem, o único sem culpa e justo, enviado por Deus aos homens...."
Dialogo c/T 35:5 "... ensinam a blasfemar ao Criador do universo e a Cristo, que por ele foi profetizado que deveria vir, ..."
Depois das citações acima vemos como defato Justino não acreditava numa forma de trindade ou unidade, podia-se dizer então uma forma de arianismo(visto que acreditava que Yehshua era defato o primogenito da criação e gerado por Deus antes da criação do mundo) mas como jà desmonstrei existe alguns pontos de justino que são hinerentes ao gnotismo, e a proxima citação é um pouco evidente.
1 Apologia 22:1 "22.1Quanto ao Filho de Deus, que se chama Jesus, ainda que parecesse homem de modo comum, por sua sabedoria mereceria chamar-se filho de Deus, pois todos os escritores chamam o Deus supremo de pai de homens e de deuses.2Afirmamos que ele, de modo especial e fora do nascimento comum, como já dissemos, nasceu de Deus como Verbo de Deus, embora isso coincida com o que afirmais sobre Hermes, a quem chamais de Verbo anunciador ou mensageiro de Deus...."
O que me choca é o fato de Justino afirmar que Yehshua foi chamado Filho de Deus poraue "merecia" devido a sua "sabedoria" mais uma vez bastante comum com uma doutrina gnostica que o contacto com a divindade Sophia que abençoa seus fies com sabedoria que os aproxima ao estatuto de divindades também.
O ultimo ponto, defato Justino faz uma apresentação do termo Logos que é comum mesmo no judaismo e nas Escrituras sobre o Sheliach de Deus - o representante maximo de Deus sendo o Filho deste mesmo modo apresentado.
1 Apologia 63:4 "4O Verbo de Deus é seu Filho, como dissemos antes.5E também se chama mensageiro e embaixador, porque ele anuncia o que se deve conhecer e é enviado para nos manifestar tudo o que o Pai nos comunica..."
1 Apologia 21:2 "...Hermes, o Verbo intérprete e mestre de todos.."
Agora é claro que Justino não considerava Yehshua como um mero homem comum, e ao mesmo modo não considerava como o Altissimo Deus Criador - a questão parece sempre ser como se não existisse algo entre estes dois extremos. Justino considera Yehshua como divino porque é Filho de Deus mas não como a divindade suprema.
1 Apologia 10:6 "..., o Verbo divino já o teria realizado..."
1 Apologia 12:8"...o predisse nosso Mestre, que é ao mesmo tempo filho e legado(herdeiro) de Deus pai e soberano do universo, Jesus Cristo, do qual também originou-se o nosso nome de cristãos."
1 Apologia 31:7..."que ele é e se chama Filho de Deus..."
1 Apologia 33:6 "...ser o Verbo, que é o primogênito de Deus,..."
1 Apologia 33:8 "... mas pelo Verbo divino,..."
1 Apologia 36:1 "....mas é o Verbo divino que os move..."
1 Apologia 63:15 "Porque os que dizem que o Filho é o Pai dão prova de que não sabem nem quem é o Pai, nem tomaram conhecimento de que o Pai do universo tenha um Filho que, sendo Verbo e primogênito de Deus, também é divino.
Agora o apresentavel dilema para muitos de como certos titulos podem ser apresentados ao Messias não sendo ele o Deus Astissimo e como pode João utilizar o termo deus/theos para Yehshua se Ele não é o Deus Altissimo - não estou aqui para explicar apologia ou exegese mas irei apenas apresentar os pontos de Justino.
Dialogo c/T 48 "48.1Trifão continuou:
— Já ouvimos o que pensas sobre isso. Retoma o teu discurso onde havias parado e termina-o. Com efeito, ele me parece contraditório e absolutamente impossível de demonstrar, pois dizer que esse vosso Cristo preexiste como Deus antes dos séculos e que depois dignou-se nascer como homem e não é homem que venha dos homens, não só me parece absurdo como também insensato.
2Ao que respondi: — Sei que meu discurso parece absurdo, principalmente para os de vossa raça, pois jamais quisestes entender nem praticar as coisas de Deus, mas as de vossos mestres, como o próprio Deus clama.
Todavia, Trifão, mesmo que eu não pudesse demonstrar que o Filho do Criador do universo preexiste como Deus e que nasceu como homem de uma virgem, nem por isso deixa de ser provado que Jesus é o Cristo de Deus. Pelo contrário, já está totalmente demonstrado que ele é o Cristo de Deus, seja qual for a sua natureza. Se eu não conseguir demonstrar a sua preexistência e que, conforme o desígnio do Pai, ele se dignou nascer com as nossas mesmas paixões, revestido de carne, o justo seria dizer que eu errei em minha demonstração e não negar que ele é o Cristo, mesmo que se tivesse feito homem nascido de homens e se demonstrasse que somente por eleição se tivesse tornado Cristo.
4Com efeito, amigos, há alguns de vossa descendência que confessam Jesus como o Cristo, mas afirmam que ele é homem nascido de homem. Não estou de acordo com eles, mesmo que a maioria dos que pensam como eu dissessem isso. De fato, o próprio Cristo não nos mandou seguir ensinamentos humanos, mas aquilo que os bem-aventurados profetas pregaram e ele próprio ensinou."
Dialogo c/T 56:4 "Uma vez que conheceis essas Escrituras, tentarei persuadir-vos que, de fato, aqui se chama Deus e Senhor a outro que está submetido ao Criador do universo, e que ele é também chamado anjo ou mensageiro, pelo fato de ser ele quem anuncia aos homens tudo o que o Criador do Universo, acima do qual não existe outro Deus, quer que se lhes anuncie."
Dialogo c/T 60:4-5 "Trifão, agora vou demonstrar-vos que na visão de Moisés, esse mesmo que se chama anjo e é Deus, foi o único que apareceu a Moisés e conversou com ele. Com efeito, a Palavra diz assim: “O Senhor apareceu-lhe em chama de fogo na sarça. Ele via que a sarça ardia, mas não se queimava. Então Moisés disse: ‘Aproximar-me-ei para ver esta grande visão: a sarça não se queima’. Então o Senhor, quando viu que Moisés se aproximava para ver, chamou-o da sarça”.
5Pois bem. O modo com que ele apareceu a Jacó em sonhos, a Palavra o chama de anjo. Contudo, esse anjo que lhe aparece em sonhos nos diz a mesma palavra que ele disse: “Eu sou o Deus que te apareceu, quando fugias da presença de Esaú, teu irmão”e. A respeito de Abraão, nos narrou que o castigo de Sodoma foi infligido pelo Senhor por parte do Senhor que está nos céus. Assim aqui, ao dizer que o anjo do Senhor apareceu a Moisés e dando-nos imediatamente a entender que esse mesmo é Deus e Senhor, a Palavra nos fala do mesmo Deus sobre o qual nos dá a entender, por tantos testemunhos antes citados, ser ele que serve ao Deus que está acima do mundo e acima do qual não há nenhum outro."
Dialogo c/T 61:1-3 "Amigos, apresentar-vos-ei outro testemunho das Escrituras sobre um princípio anterior a todas as criaturas que Deus gerou,fcerta potência racional de si mesmo, que é chamada pelo Espírito Santo Glória do Senhor, às vezes Filho, outras Sabedoria, ou ainda Anjo ou Deus, Senhor, Palavra. Ela mesma se autodenomina Chefe do exército, ao aparecer em forma de homem a Josué, filho de Nave.
Todas essas denominações lhe são atribuídas por estar a serviço da vontade do Pai e por ter sido gerada pela vontade do Pai.2Não percebemos que algo semelhante se dá conosco? De fato, ao emitir uma palavra, geramos a palavra não por corte, diminuindo a razão que existe em nós ao emiti-la.
Vemos coisa parecida também no fogo que acende outro, sem que diminua aquele da qual a chama foi tomada, mas permanecendo o mesmo. O fogo aceso também aparece com o seu próprio ser, sem ter diminuído em nada aquele no qual foi aceso.3Entretanto, será a palavra da sabedoria que me dará testemunho, pois ela é esse mesmo Deus gerado pelo Pai do universo e que subsiste como palavra, sabedoria, poder e glória daquele que a gerou."
Bem não vou aqui defender ou contestar a visão de Justino, contudo defato ele apresenta como os termos elohim ou theos que são geralmente usados para Deus, igualmente são usados para aqueles que representam Yahweh - quer seja anjos profetas juizes e mesmo Yehshua.
Contudo sim existe um extrato da carta de Justino que se pode dizer algo semelhante a uma trindade:
1 Apologia 13:3 "Aprendemos que ele é o Filho do próprio Deus verdadeiro, e o colocamos em segundo lugar, assim como o Espírito profético, que pomos no terceiro. De fato, tacham-nos de loucos, dizendo que damos o segundo lugar a um homem crucificado, depois do Deus imutável, aquele que existe desde sempre e criou o universo. É que ignoram o mistério que existe nisso e, por isso, vos exortamos que presteis atenção quando o expomos."
1 Apologia 60:7 "Com efeito,Platão dá o segundo lugar ao Verbo, que vem de Deus e que ele disse estar espalhado em forma de X no universo; e dá o terceiro lugar ao Espírito que se disse pairar sobre as águas, e assim fala: “E oterceiro sobre o terceiro”"
Embora exista defato o termo Espirito Santo nas cartas ou obras de Justino, em 1 Apologia ele não usa esse termo mas o termo "espirito profetico" por isso não é claro se Justino estava a fazer uma referencia a tipîca visão trinetaria ou apenas ao espirito de profecia - defato aqui alguns exemplos onde Justino usa o termo espirito e defato a visão dele de espirito profetico paraece fazer referencia a inspiração divina das escritutras e o caracter profetico delas do que uma visão trinetaria do Espirito Santo como a terceira pessoa da trindade.
1 Apologia 31:1 "...através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros..."
1 Apologia 32:2 "...foi de antemão dito pelo Espírito Santo profético..."
1 Apologia 32:8 "...o Espírito divino chama pelo profeta “sua roupa”..."
1 Apologia 33:2 "...indicou antecipadamente por meio do Espírito profético, ..."
1 Apologia 33:5 "...“Eis que conceberás do Espírito Santo em teu ventre ..."
1 Apologia 33:6 "...pois o Espírito Santo profético..."
1 Apologia 35:3"...E, de novo, o mesmo profeta Isaías, inspirado pelo Espírito profético, disse..."
1 Apologia 38:1 "...Quando o Espírito profético fala ..."
1 Apologia 39:1 "Quando o Espírito profético fala, profetizando sobre o futuro..."
1 Apologia 40:1 "... por obra do Espírito profético..."
1 Apologia 40:5 "...como o Espírito profético..."
1 Apologia 41:1 "...Em outra profecia, o Espírito profético, ..."
1 Apologia 42:1 "... no qual o Espírito profético fala do futuro como já realizado..."
1 Apologia 44:11 "....por meio do Espírito profético,..."
1 Apologia 47:1 "Escutai o que foi predito pelo Espírito profético sobre a devastação futura da terra dos judeus...."
1 Apologia 51:1 "O Espírito profético, a fim de fazer-nos entender ..."
1 Apologia 60:6 "...que o Espírito de Deus pairava sobre as águas..."
Dialogo c/T 4:1 " é capaz de ver a Deus se não estiver adornada com o Espírito Santo?..."
Justino que usualmente é apresentado como uma dos "pais da igreja" catolica ou ortodoxa, desmonstra ter uma verdadeira aborração contra idolatria - eu sei como catolicos não consideram seus idolos (imagens estatuas) como idolos que adoraram- contudo Justino desmonstra bem comoa veneraçéao ou usagem de imagens e estatuas associada com o culto do Deus Vivo é uma abominação.
1 Apologia 9:1 "Também não honramos, com muitos sacrifícios e coroas de flores, esses que os homens, depois de dar-lhes forma e colocá-los nos templos, chamam de deuses. Com efeito, sabemos que são coisas sem alma e mortas, que não têm forma de Deus. "
1 Apologia 9:2 "Por acaso, é preciso explicar-vos, se já o sabeis, a maneira como os artesãos dispõem a matéria, ora polindo e cortando, ora fundindo e cinzelando?3Não só consideramos isso irracional, mas também um insulto a Deus, pois, tendo ele glória e forma inefável, dá-se o nome de Deus a coisas corruptíveis e que necessitam de cuidado. Muitos, apenas mudando a figura e dando forma conveniente através da arte, dão o nome de deus àquilo que serviu de instrumento ignominioso.4E vós sabeis perfeitamente que os artesãos de tais deuses são pessoas dissolutas, que vivem envoltas na maldade, o que não vou contar aqui em pormenores. Entre eles não faltam os que corrompem as escravas que trabalham ao lado deles.5É estupidez dizer que homens intemperantes fabricam e transformam deuses para ser adorados e que tais pessoas servem como guardas dos templos nos quais aqueles são colocados! E não percebem que já é impiedade pensar ou dizer que os homens podem ser guardiães dos deuses."
1 Apologia 24:1-2 " E tendes alguns aqui e outros ali que cultuam árvores, rios, ratos, gatos, croco-dilos e uma multidão de animais irracionais. O interessan-te é que nem todos cultuam os mesmos, mas uns são honrados num lugar, outros em outro, de modo que todos são ímpios entre si, por não ter a mesma religião.2Esta é a única coisa que podeis nos recriminar: não veneramos os mesmos deuses que vós e não oferecemos libações e gorduras aos mortos, não colocamos coroas nos sepulcros, nem cele-bramos sacrifícios sobre eles.3No entanto, sabeis perfeita-mente que os mesmos animais, por alguns são considerados deuses, por outros feras e por outros vítimas para sacrifícios...."
1 Apologia 53:6 "De fato, todas as nações que cultuavam obras manufaturadas estavam abandonadas pelo verdadeiro Deus..."
1 Apologia 9:1 "Nós não cremos que Deus tenha semelhante forma, que alguns dizem imitar para tributar-lhes honra"
1 Apologia 9:3 "Não só consideramos isso irracional, mas também um insulto a Deus, pois, tendo ele
glória e forma inefável, dá-se o nome de Deus a coisas corruptíveis e que necessitam de cuidado."
Justino - Pelas as Obras ou a Graça?
Sei que esta parte não incomoda algumas denominações , contudo para aqueles que acreditam que apenas pela a graça somos salvos como nos diz as Escrituras - este tipo de doutrina de salvaçéao pelas as obras que é clara nas obras de Justino ao ponto de salvaçéao por conhecimento ou penitencia é claramanete contra a doutrina das Escrituras do meu ponto de vista.
1 Apologia 12:1 "...que cada um caminha para o castigo ou salvação eterna, conforme o mérito de suas ações."
1 Apologia 21:6 "...os foi ensinado que só a alcançam aqueles que vivem santa e virtuosamente perto de Deus..."
1 Apologia 28:2 "...se salvarão pela penitência..."
1 Apologia 46:3 "Portanto, aqueles que viveram conforme o Verbo são cristãos, quando foram considerados ateus,..."
1 Apologia 65:1 "....ser encontrados por nossas obras como homens de boa conduta e obser-vantes do que nos mandaram, e assim consigamos a sal-vação eterna...."
2 Apologia 1:2 " os virtuosos e que viveram de modo semelhante a Cristo, viverão impassíveis com Deus..
2 Apologia 2:1 "...anunciando-lhe o castigo do fogo eterno, preparado para os que não vivem castamente e conforme a reta razão...."
Dialogo c/T:4':3 "— Não. Nem mesmo muitos homens o vêem. Para isso, é preciso que se viva com retidão, depois de se purificar com a justiça e todas as outras virtudes.
Ele continuou: — Então o homem não vê a Deus por causa de sua semelhança com ele, nem porque tem inteligência, mas porque é sensato e justo..."
Dialogo c/T 26:1 "... creram nele e fizeram penitência de seus pecados entrarão na parte da herança..."
Embora imoralidade sexual seja algo a fugir a todo custo, eterno celibado não é prescrito nas escritutras e muito menos o ato de castração do homem - defato é interdito segundo a Palavra de Deus em Deuteronomio 23 e o fato que Justino celebra este pedido de castratação por este cidadão como um exemplo de castidade é do meu ponto de vista algo horrendo.
1 Apologia 29:2 "Para vos mostrar que a união pro-míscua não é um mistério que celebramos, houve o caso que um dos nossos apresentou um memorial ao prefeito Félix em Alexandria, pedindo-lhe que autorizasse seu médi-co para cortar-lhe os testículos, pois os médicos daquele lugar diziam que tal operação não podia ser feita sem permissão do governador."
Defato Justino conhecia dque o nome Jesus era uma transliteraçéao do nome original do Messias na sua lingua materna hebraica de Yehshua, agora é bem pouco probavel que Justino conhece-se defato hebreu que vai ser desmonstrado mais a frente.
1 Apologia 33:7 "...Quanto a Jesus, é nome da língua hebraica, que significa em grego Sotér,isto é, Salvador...."
Como vamos poder ver no paragrafo mostrado asseguir, que Justino conhecia pouco das Escritutas hebraicas; por que ao ponto de afirmar que Deus Todo Poderoso não possui Nome Proprio que é evidente nas Escrituras Hebraicas - desmonstra igualmente uma falta de conhecimento dos costumes linguisticos das Escrituras. Porque é Evidente que Deus possui um Nome como podemois ver mustiplas vezes nas Escrituras como YHVH mais usualmente pronunciado como Yahweh ou Yehovah - contudo que é usualmente pronunciado como Adonay/Senhor devido a costumes de não pronunciar o Nome de Deus em Vão.
Um fato que contradiz o argumento de Justino é que o que o terceiro mandamento dos dez, diz claramente de não pronunciar em vão o Nome do Altissimo, como poderia Deus estabelecer um mandamento que nunca poderia ser quebrado?
2 Apologia 5:1v" O Pai do universo, sendo ingênito, não tem nome imposto, pois todo aquele que tem nome supõe outro mais antigo que o tenha imposto."
As citaçéoes asseguir defato são bastante "catolicas", acreditar que a eucaristia se transfoirma no proprio "literal" sangue e carne de nosso Mestre, ou o guardar o domingo, contudo não vou agrumentar porque o texto aqui jà é grande o suficiente contudo guardarei um pequeno comentario no fim.
1 Apologia 66:2 "De fato, não tomamos essas coisas como pão comum ou bebida ordinária, mas da maneira como Jesus Cristo, nosso Salvador, feito carne por força do Verbo de Deus, teve carne e sangue por nossa salvação, assim nos ensinou que, por virtude da oração ao Verbo que procede de Deus, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças — alimento com o qual, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossa carne — é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado."
1 Apologia 67:3 "3No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas."
1Apologia 67:7 "7Celebramos essa reunião geral no dia do sol, porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram um dia antes do dia de Saturno e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso exame"
Justino acreditava que a alma dos animais e dos homens era essencialmente a mesma, contudo as Escrituras dizem unicamnte que o homem foi feito a imagem de Deus e não os animais.
Dialogo c/T 4:2 "E todas as almas dos seres vivos têm a mesma capacidade? Ou a alma dos homens é diferente da alma de um cavalo ou de um jumento? Eu respondi:— Não há nenhuma diferença. Elas são as mesmas em todos."
Dialogo c/T 4:4-5 "...a alma vê a Deus enquanto está no corpo ou quando está separada dele? 5Eu respondi: — É possível para ela, mesmo estando na forma humana, chegar a isso por meio da inteligência. Contudo, desligada do corpo e tornada ela mesma, é aí então que ela alcança tudo aquilo que almejou durante todo o tempo"
Justino demosntra falta de conheciùmento em caracteres fil;osoficos da criação e fatos das Escrituras.
Dialogo c/T 5:3-6 "Contudo, eu não afirmo que todas as almas morram. Isso seria uma verdadeira sorte para os maus. Digo, então, que as almas dos justos permanecem num lugar melhor e as injustas e más ficam em outro lugar, esperando o tempo do julgamento. Desse modo, as que se manifestaram dignas de Deus não morrem; as outras são castigadas enquanto Deus quiser que existam e sejam castigadas.
4— Por acaso, estás dizendo o mesmo que Platão sugere noTimeua respeito do mundo, isto é, que em si mesmo, enquanto foi criado, ele também é corruptível, mas não se dissolverá, nem terá parte na morte por vontade de Deus? Pensas o mesmo também a respeito da alma e, em geral, a respeito de todo o resto?
— Com efeito, além de Deus, tudo o que existe ou há de existir possui natureza corruptível e sujeita a desaparecer e deixar de existir. Apenas Deus é incriado e incorruptível e, por isso, ele é Deus; mas, além dele, todo o resto é criado e corruptível.5Por esse motivo, as almas morrem e são castigadas.
De fato, se fossem incriadas, elas não pecariam, nem estariam cheias de insensatez, nem seriam covardes ou temerárias, nem passariam voluntariamente para os corpos de porcos, serpentes ou cães, nem seria lícito obrigá-las a isso, caso fossem incriadas. De fato, o incriado é semelhante ao incriado e não apenas semelhante, mas igual e idêntico, sem que seja possível um ultrapassar o outro em poder ou em honra.6Daí se conclui que não é possível existir dois seres incriados. De fato, se neles houvesse alguma diferença, jamais poderíamos encontrar a causa dela, por mais que procurássemos; pelo contrário, remontando com o pensamento até o infinito, teríamos que parar, vencidos, num só incriado, e dizer que ele é a causa de tudo o mais. Eu perguntei:
— Por acaso, tudo isso passou distraído a Platão e Pitágoras, homens sábios, que se tornaram para nós co-mo a muralha e fortaleza da filosofia?"
Dialogo c/Trifão 6"6.1Ele me respondeu:
— Não me importo com Platão ou Pitágoras ou qualquer outra pessoa que tenha sustentado essas opiniões. De fato, a verdade é esta e podes compreendê-la com o seguinte raciocínio: a alma ou é vida ou tem vida. Se ela é vida, terá que fazer viver outra coisa e não a si mesma, da mesma forma que o movimento move outra coisa mais do que a si mesmo. Ninguém poderá contradizer o fato de que a alma viva. Portanto, se ela vive, ela não vive por ser vida, mas porque participa da vida. Uma coisa é aquilo que participa e outra aquilo do qual participa. Se a alma participa da vida é porque Deus quer que ela viva.2Portanto, da mesma forma, um dia ela deixará de participar, quando Deus quiser que ela não viva. De fato, o viver não é próprio dela como o é de Deus. Como o homem não subsiste sempre e a alma não está sempre unida ao corpo, mas, quando chega o momento de se desfazer essa harmonia, a alma abandona o corpo e o homem deixa de existir. De modo semelhante, chegando o momento em que a alma tenha que deixar de existir, o espírito vivificante se afasta dela e a alma deixa de existir, voltando novamente para o lugar de onde tinha sido tomada"
No Dialogo com o Judeo Trifão que mais provalelmente é o Rav conhecido do segundo seculo chamado Tratão; pelo o menos é bastante sincero nas suas proposições quanto Justino é no meu ver fraco nos seus argumentos anti*-Lei.
Dialogo c/Trfião 10:2 "Trifão respondeu:
— Isto é o que nos surpreende. Tudo isso que o povo comenta são coisas indignas de crédito, pois
afastam-se muito da natureza humana. Quanto a mim, conheço os vossos mandamentos contidos
naquilo que se chama Evangelho. São tão maravilhosos e grandes que chego a pensar que ninguém é
capaz de cumpri-los. Já tive a curiosidade de lê-los.3Antes, o que nos deixa sobretudo perplexos é o
fato de que vós, que dizeis praticar a religião e vos considerais superiores à plebe pagã, em nada
sois melhores do que eles, nem viveis uma vida diferente dos pagãos. Não guardais as festas e
sábados,nem praticais a circuncisão.Além disso,pondesvossas esperanças num homem crucificado, confiando receber de Deus algum bem sem guardar os mandamentos dele. Ou não leste que será exterminada da sua descendência toda pessoa que não for circuncidada no oitavo dia?iE Ele ordenou isso tanto para os estrangeiros como para os escravos comprados a preço de dinheiroj.
4Tendo desprezado a própria aliança, vós vos descuidais de suas conseqüências, e ainda procurais convencer-nos de que conheceis a Deus, quando não fazeis nada do que fazem os que temem a Deus. Portanto, se tens algo a responder a essas coisas e nos demonstras de que modo conservais a esperança sem observar a Lei, com prazer te escutaremos e juntos examinaremos os outros pontos semelhantes"
Justino se defende como se cristo trouxe-se uma nova lei que pede a circuncisão do coraçéao em vez da carne, quando defato a Lei pede os dois,Mas depois Justino se contradiz
Dialogo c/Trfião 12:2 "A nova lei quer que guardeis o sábado continuamente, e vós, que passais um dia sem fazer nada, já vos considerais religiosos, sem saber o motivo por que vos foi ordenado o sábado. O Senhor nosso Deus não se compraz nisso. Se entre vós há um perjuro ou ladrão, que deixe de sê-lo; se há um adúltero, arrependa-se e assim terá observado os deliciosos e verdadeiros sábados de Deusu. Se alguém entre vós não tem as mãos limpas, purifique-se e ficará puro."
Dialogo c trifao 14:3 "Por isso, depois de comerdes pão ázimo por sete dias, Deus mandou que pusséseis fermento novo na massa, isto é, que pratiqueis obras novas e não volteis a repetir as antigas obras más.é"
A unica razao pela a qual Justino justifica não observar as coisas da Lei é em "vingança" contra as injurias dos judeos contra os cristãos, quer dizer que não se baseia em honesta intrepetação das escrituras mas em malacia para não serem comparados aqueles que estão contra eles.
Dialogo c/t 18:2-3 "...Também nós observaríamos essa circuncisão carnal, guardaríamos os sábados e todas as vossas festas se não soubéssemos o motivo pelo qual vos foram ordenadas, isto é, por causa de vossas iniqüidades e da vossa dureza de coração.3Porque, se suportamos tudo o que nos faz sofrer por parte dos homens e dos maus demônios, de modo que até no meio do mais espantoso, a morte e os tormentos, rogamos que Deus tenha misericórdia daqueles que nos tratam assim. E em nada nos desejamos vingar deles, assim como o nosso novo Legislador nos ordenouu. Ó Trifão, como não haveríamos de guardar o que em nada nos prejudica, isto é, a circuncisão carnal, os sábados e as festas?..."
Dialogo c/T 47 "Sim, Trifão. E há pessoas que não se atrevem a dirigir a palavra, nem a oferecer seu lar a elas. Mas eu não concordo com essas pessoas. Se pela fraqueza de sua inteligência continuam ainda observando o que lhes é possível da lei de Moisés, o que sabemos ter sido ordenado por causa da dureza de coração do povo, e juntamente com isso esperem em Cristo e queiram guardar o que eter- na e naturalmente é justo e piedoso, e se decidam a convi-ver com os cristãos e fiéis, e não procurem, como já disse, persuadir os outros a se circuncidarem como eles, a guar-dar os sábados e outras prescrições da lei, estou de acordo com os que afirmam que se deve recebê-los e manter com- pleta comunhão com eles, como homens que têm os mes-mos sentimentos que nós e são irmãos na fé.
3Em troca, Trifão, aqueles de vossa raça que dizem crer em Cristo, mas a todo custo pretendem obrigar aqueles de todas as nações que acreditaram nele a viver conforme a lei de Moisés, ou que não se decidem a conviver com estes, tam-bém eu não aceito esses como cristãos.4Todavia, aqueles que foram persuadidos por estes a viver conforme a lei, su-ponho que talvez se salvem, contanto que conservem a fé no Cristo de Deus. Os que digo que não podem absolutamen-te se salvar são os que, depois de confessar e reconhecer que Jesus é o Cristo, por uma causa qualquer passam a observar a lei, negando a Cristo e não se arrependem an-tes de morrer. Da mesma forma, afirmo que não se salva-rão, por mais que sejam descendência de Abraão, os que vivem segundo a lei, mas não crêem em Cristo antes de morrer,e principalmente aqueles que nassinagogas anate-matizaram e anatematizam os que crêem nesse mesmo Cristo para alcançar a salvação e livrar-se do castigo do fogo.5Com efeito, a bondade, a amizade de Deus e a imen-sidão de sua riqueza fazem com que aquele que se arrepen-de dos próprios pecados, como ele deixou claro através de Ezequiel, se torne justo e sem pecado. Em troca, aquele que passa da piedade e da justiça para a iniqüidade e a impie- dade, ele o considera pecador, iníquo e ímpio. Por isso, nosso Senhor Jesus Cristo também diz: “No estado em que eu vos surpreender, aí também vos julgarei”
Os argumentos de Justino contra a observancia da Lei são no minimo incoretos, porque defatoos decretos da Lei foram adicionados devido as transgressoes Galatas 3:19, mas não diz que foi devido as tansgressões de Israel mas do mundo porque toda a gente faltou na Gloria de Deus devido aos seus pecados Romanos 3:23 e desde que pecado é a transgressão da Lei 1 João 3:4 e sabemos que a Lei é Santa Romanos 7:12 e é igualmente andar em Santidade Apocalipse 14:12 - logo o argumento de Justino cai por terra.
Segundo Justino argumenta que os patriarcas antes de Moises nunca guardaram a Lei, contudo vemos que o Sabado foi estabelecido na creação em Genesis 2; vemos que Abel ofereceu sacreficios de primeiros frutos segundo a Lei, que Cain transgrediu o mandamento de "Não Mataras", que Lot guardou a semana de Pao sem Ferùmento, que Sodoma e Guemora foi destruida devido aos seus pecados entre eles a homossexualidade prevista em Leviticos 18, que Abraão guardou a cirucuncisão e o dizimo, que Jaco conhecia a interdição de se casar com uma nora como vemos a situacao de Juda e Tamar etc existe muitos outros exemplos onde a Lei que foi dada a Moises era ja seguida antes sequer de Moises existir.
Defato todo o argumento de Justino cai por terra com Genesis 26; onde Deus diz que abraam ouviu a voz de Deus e guradou todo os mandamentos, decretos e estatos - como podia Abraham guardou o que supostamente ainda não tinha sido decretado.
E acabop por aqui, mas o meu comentario final é que se consideremos que Justino é um "pai da igreja " e que suas teses devem ser tomadas como autoridade no estabelecer de doutrina - logo aqueles que com bom agrado usam a observancia de Justino do Domingo em vez do Sabado porque Justino era um "pai da igreja" devem de igualmodo acreditar na tese de Justino que Yehshua não era Deus incarnado. Ou se porque Justino tinha a crença que o pao e o vinho se tomavam literalmente a carne o sangue de Yehsua na eucaristia então, esses devem igualmente acreditar que castração é uma opção viavel para eles.
O que em fim eu quero dizer, que é proveitoso ler esteas obras de um ponto de vista historico, mas a autoridade para estabekecer doutrina é as Escrituras e não o que um "pai da igreja" disse ou não - a pâlavra de JUstino é tão autorritaria que a minha - um simples homem do seculo 21 .
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