Como Yehshua nasceu na Festa dos Tabernáculos

Dentro das denominações Cristas é muito habito celebrarem/relembrarem o nascimento durante a festa chamada de « Natal » contudo nao existe ninhuma evidencia historica ou nas Escrituras que prove tal ideia, defato a celebração desta « festa » é bem existente antes do nascimento de Yehshua como vemos em Jeremias 10. Contudo nao estabelecida por Elohim e muito menos de sua vontade.

Contudo nao é esse o objectivo de estudo mas procurarei aprefundar a questao do « Natal » no futuro.

Embora seja 100% verdade que as Escrituras nao nos deem claramente a data de seu Nascimento e muito menos o mandamento de celebra-lo, ela nos da indices da altura de seu nascimento.

Num lugar melhor que começar directamente nas Escrituras. Em Joao 1:14 vemos a existencia de uma palavra que nos da grandes indices do periodo de seu nascimento.

João 1:14 E o Verbo se fez carne, e habitou (ἐσκήνωσεν) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

A palavra aqui traduzida geralmente sobre a forma do verbo habitar defato é um fraca tradução, a palavra usada em Joao 1:14 para habitou é a palavra “eskenosen” da raiz verbo “skenoo” que segundo o dicionario biblico Lexico de Thayers define esta palavra como:

Strongs NT 4637 - σκηνόω, σκήνω; futuro σκηνώσω; 1 aoristo σκηνωσα; “para consertar o tabernáculo, ter o tabernáculo, habitar (ou viver) em um tabernáculo (ou tenda), tabernáculo” (freqüentemente em Xenofonte; Demóstenes, p. 1257, 6); Deus σκηνώσει ἐπ 'αὐτούς, estenderá seu tabernáculo sobre eles, para que possam habitar em segurança e proteção sob sua cobertura e proteção, Apocalipse 7:15; universalmente, equivalente a habitar (Juízes 5:17): seguido por ἐν com um dativo de lugar, Apocalipse 12:12; Apocalipse 13: 6 (ἐν ταῖς οἰκίαις, Xenofonte, an. 5, 5, 11); ἐν ἡμῖν, entre nós, João 1:14; μετά τίνος, com um, Apocalipse 21: 3; σύν τίνι, para ser seu companheiro de tenda, Xenofonte, Cirilo 6, 1, 49. (Compare: ἐπισκηνόω, κατασκηνόω.)

A mesma palavra raiz é usada em Genesis 13:12 na versao Septugiana do Antigo Testamento em Grego, onde Abraam habitou Canaa e Lot estabeleceu suas tendas em Sodoma.

Agora nossas linguas latinas, nao possuiem um verbo habitual para a expressao de tabernacular enquanto verbo, mas ao adaptar a traducao a uma linguaguem simplista, acabou por impedir esta ligação entre o Nascimento do Messias e a Festa de Tabernaculos.

Joao em Joao 1:14 declara que Yehshua “tabernaculou” com nos quando a mesma palavra é usada para descrever o Tabernaculo Celeste de Elohim em Acopalispe 12:12 e sua descida sobre a Terra em Acopalipse 13:6 para desmontra esta ligação vemos que Elohim nao opera suas promessas de maneira aleatoria mas que nos deu sinais da vinda de seu Messias literalmente na Festa de Tabernaculos.

A Palavra Tabernaculo em Hebreu é “Suka סֻכָּה » que signifca « tenda,tabernaculo,habitacao temporaria” do qual vem o nome da Festa de Sukkot “הַסֻּכּוֹת “ como vemos em Leviticos 23:34.

Leviticos 23:34 “Diga ainda aos israelitas: No décimo quinto dia deste sétimo mês começa a festa dos Tabernaculos הַסֻּכּוֹת do Yahweh, que dura sete dias.

Explicado a Ligação entre Joao 1:14 e Leviticos 23:34, irei procurar desmonstrar como esta teoria é defato bastante evidiente analisando os eventos ao torno Do Nascimento de Yehshua.

A história do nascimento de Yehshua é precedida no Evangelho de Lucas pelo relato da família de João, o Imersor e seu nascimento milagroso. Ele também tinha um papel a cumprir. A missão de João era preparar o caminho para Yehshua.

Surpreendentemente, a angústia pessoal da família estéril de Zacarias e Isabel e pelo nascimento de uma criança seria usada para um propósito mais elevado no plano Divino de Yahweh para preparar o caminho para Yeshua. Pode ser visto à luz de um milagre após um milagre.

Lucas 1:5 No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias; Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão.

Três informações muito importantes são fornecidas a nós neste versículo.

1. Zacarias era um sacerdote,

2. Ele executou o serviço do Templo de acordo com o curso de "Abia"que está no mês hebraico Sivan (maio), e

3. A esposa de Zacarias era das filhas de Aarão, família sacerdotal.

Os principais deveres do sacerdote eram aqueles ligados ao serviço sacrificial do Templo em Jerusalém, bem como ensinar ao povo as instruções da Torá. Com o passar do tempo, o número de sacerdotes aumentou a tal ponto que foi necessário dividi-los em vinte e quatro divisões (1 Crônicas 24: 1-18) servindo no Templo em rotação, cada uma por uma semana por vez . De acordo com a Mishná, o ciclo começa no primeiro Shabat (Sabbath) do mês hebraico Abib (também chamado de Nisan), e cada divisão (mishmar) foi subdividida em várias famílias de sacerdotes que serviam um dia por semana. Isso deu a cada sacerdote a oportunidade de cumprir seus deveres.

Durante os três grandes festivais anuais conhecidos como Festivais de Peregrinação (Páscoa, Semanas e Tabernáculos), todas as vinte e quatro divisões oficializaram simultaneamente. (Sucot 5: 7) Zacarias cumpriu seu dever durante a temporada intermediária de festivais conhecida como Shavuot, a Festa das Semanas (Pentecostes em grego); este foi o curso de Abia.

A Torá exigia que sempre que um sacrifício fosse oferecido no Templo, o proprietário deveria estar presente. O problema é que todos os dias os sacerdotes ofereciam os Sacrifícios Diários que eram oferecidos em nome de todos os israelitas; mas, obviamente, é impossível para todos os israelitas estarem constantemente presentes no Templo. A solução para este problema foram os “mamados” (turnos / funções). Houve 24 turnos de mamados. Cada mamad, que era composta por levitas devotos que eram emissários de Israel, iria ao Templo por turnos de uma semana e diria orações especiais, representando todos os

Levitas pela oferta de sacrifícios. Zacarias fazia parte desses mamados:

Lucas 1:8-9 E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Elohim, na ordem da sua turma, Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Yahweh para oferecer o incenso.

A Bíblia registra a prática de lançar a sorte como meio de se chegar a uma decisão sobre uma variedade de problemas. Estes podem ser agrupados em duas categorias principais: (1) a seleção de um ou mais membros de um grupo; e (2) a divisão de bens entre os membros de um grupo. Este lote foi usado extensivamente durante o Período do Segundo Templo e particularmente no próprio Templo para determinar a distribuição de tarefas entre os sacerdotes. O primeiro lote era para a limpeza do altar, o segundo lote era para o abate do cordeiro, aspergir o sangue, remover as cinzas e aparar as lâmpadas da menorá; (Hebraico para sete candelabros ramificados.) E o Terceiro Lote era para queimar incenso no Altar de Ouro bem em frente ao véu onde ficava o Santo dos Santos. Zacarias cumpriu os deveres do último lote.

Lucas 1:11-13 E um anjo do Yahweh lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.

A promessa de que Isabel teria um filho exigiu um ato sobrenatural de Yahweh. O bebê deveria se chamar Yochanan / John, que significa “Deus é misericordioso”. Yahweh não apenas teria a graça de remover o estigma de não ter filhos do casal de idosos, mas também colocaria em ação Seu plano de redenção por meio do Messias.

Lucas 1:23-25 E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Yahweh, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.

Mais uma vez, recebemos informações críticas:

“… Assim que os dias de sua ministração foram cumpridos“, ou seja, após Zacarias ter cumprido seu dever no Templo de Abia (em maio / junho)

“… Sua esposa Isabel concebeu” - isto é, depois que Zacarias completou seu dever no Templo, Isabel engravidou durante o período de maio / junho.

“... escondeu-se cinco meses” - É um costume judaico não contar a ninguém, exceto à família imediata, sobre sua gravidez até você entrar seu quinto mês.

• Nascimento de Yehshua predito (continuamos a ler Lucas capítulo 1)

Lucas 1:26-27 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Elohim a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.

Esta é uma das pistas mais valiosas dadas sobre o tempo predito de Yeshua para Seu nascimento. Diz-se que Gabriel a visitou no sexto mês de gravidez de Elizabeth. Isabel foi concebida após o Curso Sacerdotal de Abia, que ocorre no mês hebraico de Sivan (maio / junho). Seis meses a partir da concepção de Elizabeth em Sivan nos leva ao mês hebraico Kislev (dezembro), que é quando Yeshua foi concebido no ventre de Miriam (não nasceu) - ou seja, no final de dezembro.

Na época do nascimento de João, agora nove meses depois do mês Sivan nos traz ao mês hebraico Adar (fevereiro / março). Quando João nasceu, Miriam estava grávida de três meses de Yehshua. Vamos estudar Lucas 1: 35-41 cuidadosamente:

Lucas 1:35-41 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Elohim. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Elohim nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Yahweh; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.

Três meses depois, foi a época do nascimento de João, que seria aproximadamente Pessach (Páscoa). Isso é muito importante porque os judeus religiosos daquela época (ainda hoje) esperavam que Elias aparecesse durante a Páscoa (Mal 4: 5). Lembre-se, João veio no espírito de Elias (Mateus 11: 7-14) e não na carne.

Agora, Lucas nos diz claramente que Isabel estava grávida de seis meses quando o anjo Gabriel visitou Miriam. O início do sexto mês de Elizabeth teria sido o 25º dia do mês judaico de Kislev, que é o primeiro dia de Chanucá. Chanucá é conhecido como “Festa das Luzes” ou “Festa da Dedicação”. (João 10:22) Esta data é considerada, por alguns, o primeiro dia da dedicação do Tabernáculo no Deserto e do Primeiro e do Segundo Templos, bem como a rededicação do Segundo Templo após a revolta dos macabeus. Exceto pela rededicação após a revolta dos macabeus, não é completamente claro nas Escrituras qual o papel que o dia de Kislev 25 desempenhou na dedicação - mas as Escrituras nos dizem que o fundamento do Segundo Templo foi lançado em Kislev 24. (Ag 2:18 ) É, no entanto, claro que Miriam estava sendo dedicada a um propósito de enorme magnitude.

Além disso, se Miriam concebeu em Chanucá, a festa da Dedicação das Luzes, então João 1: 6-9 faz todo o sentido:

Joao 1:6-9 Houve um homem enviado de Elohim, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

Agora, se Miriam concebeu em 25 de Kislev, então Yehshua teria nascido no primeiro dia da Sucote (a Festa dos Tabernáculos), aproximadamente 280 (máximo 285) dias depois. Nota: 25 Kislev a 25 Tishri são 9 meses Judeus completos; um mês judaico é mais curto do que um mês gregoriano. Deduza 10 dias a partir do dia 25 de Tishri até o primeiro dia da Festa dos Tabernáculos, que é exatamente no dia 15 de Tishri, o aniversário de Yehshua! Portanto, não é coincidência que Yahweh ordenou que 15 Tishri, o primeiro dia da Festa dos Tabernáculos, fosse celebrado com felicidade desenfreada!

• As visitas durante Sucot:

Continuamos lendo Lucas capítulo 2:

Lucas 2:9-10 E eis que o anjo do Yahweh veio sobre eles, e a glória do Yahweh os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

A glória de Yahweh é o Seu Espírito, e esta é a primeira aparição desde os dias de Ezequiel. O profeta Ezequiel registra como o Espírito partiu de Israel em quatro estágios sucessivos e relutantes, esperando que o povo de Israel se arrependesse. Mas, Israel não se arrependeu - e assim o Espírito desapareceu de Israel em sua unidade. Aqui, o Espírito é usada para anunciar o nascimento de um rei judeu aos pastores judeus.

Lucas 2 :11-12 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador(Ushiah), que é o Messias(Mashiac), o Mestre. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.

Um evento tão importante exigia um sinal. O sinal era que o bebê seria enrolado em panos e deitado em uma manjedoura. Seria de se esperar que um rei estivesse deitado com roupas luxuosas em um palácio. Este Rei deixou de lado Sua glória (Fp 2: 7). O fato de Ele estar deitado em uma “manjedoura” nos diz que ele está em um estábulo.

Naquela época, os estábulos eram, na verdade, cavernas naturais nas encostas ou estruturas de madeira (curral, dobra, curral) e eram usados ​​durante o período dos meses mais quentes.

Nos tempos bíblicos, as cavernas brutas também serviam de casas, e o proprietário / inquilino compartilhava a caverna com seus animais durante a noite. No caso de uma estrutura de madeira, a pessoa ou pastor que ocupava o estábulo realmente dormia na porta para proteger seus animais no aprisco. É por isso que Yehshua disse que Ele é a “porta”. Minha opinião é que era uma estrutura de madeira.

Nesta época do ano, durante o mês de Tishri (setembro / outubro) durante os sete dias de Sucot, como foi dito, todos os israelitas tiveram que ficar em abrigos temporários fora de suas casas normais ou locais de hospedagem. Durante esses sete dias de Sucot, as pessoas eram realmente obrigadas a construir pequenas barracas temporárias (sucá) para a celebração de Sucot. É importante notar que todo israelita e sua família tiveram que ficar por um período de sete dias em sua barraca temporária feita de galhos de árvores e olhar para o leste na esperança de ver a estrela, ou fenômenos que anunciariam o nascimento de seu Messias. (Lev 23:34, 41) Durante setembro / outubro (Tishri), quando esta festa é celebrada, as noites em Israel não está frio porque o verão apenas terminou - e o inverno começa em novembro / dezembro.

O profeta Isaías dá testemunho da ocasião do nascimento de Yeshua durante Sucot quando disse:

Isaias 9 :3 Tu multiplicaste a nação, a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa, e como exultam quando se repartem os despojos.

Essa festa acontecia no outono (outono), na época da colheita ou colheita de todas as coisas do campo. (Êxodo 23:16) Isaías explica essa alegria no versículo sexto deste capítulo nove quando declarou: “Porque um menino nos nasceu, e um filho nos foi dado”, indicando que a “alegria na ceifa” era na verdade o nascimento de Yehshua, na época da colheita. A pista bíblica que dá crédito a isso, porém, é encontrada em João 1:14, conforme mencionado anteriormente; que traduzido literalmente declara,

• “E o Verbo se fez carne; e tabernaculou entre nós ”.

Aqui temos uma chave que revela aos olhos atentos que o tempo em que o Verbo se fez carne e tabernáculo entre os homens foi na Festa dos Tabernáculos (Isaías 9: 2-3).

O versículo 10 de Lucas capítulo 2 também nos dá uma pista sobre a hora do nascimento pelo anjo que apareceu aos pastores e disse

Lucas 2 :10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

Na verdade, existem duas pistas aqui. Sucot é um festival de alegria, também conhecido como o “Festival das Nações”. O anjo era realmente dando-lhes uma saudação para o Festival de Sucot. Este é o único festival onde as “nações” e não apenas os indivíduos são encorajados positivamente a participar. (Zacarias 14: 16-19)

Como foi dito, durante Sucot, os israelitas constroem abrigos frágeis chamados “Sucá”; usando madeira, galhos e folhas, comendo e dormindo neles. Isso é para lembrar como eles eram completamente dependentes de Yahweh enquanto vagavam por quarenta anos no deserto quando saíram do Egito. Eles estão celebrando “Elohim conosco”. O nascimento de Yehshua em Sucot cumpre outra profecia: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e eles lhe chamarão o nome de Emanuel, que interpretado é Deus conosco”, (Mt 1:23 ) uma citação de Isaías 7:14:

Isaias 7 :14 Portanto o mesmo Yahweh vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.

Se isso não for suficiente, também temos que considerar o tipo de moradia em que Yehshua nasceu. Se não fosse o transtorno causado pelo censo, Ele teria nascido em uma caverna como todas as outras crianças. Mas ele não era, ele nasceu em um "estábulo". Manjedoura é “phátne” em grego e é geralmente descrita como “uma manjedoura ou berço onde o gado é alimentado”. Gênesis 33:17 nos diz que Jacó fez sucá para seu gado. O berço para alimentar os animais normalmente era feito de madeira para facilitar a limpeza. É lógico pensar que Yehshua nasceu em uma morada frágil, uma sucá, em um lugar onde criavam ovelhas e gado.

Outro fato é que Yosef e Miriam não infringiram a lei e tiveram que cumprir a Lei Positiva 168 - Lv 23:42 - Ao morar em uma Sucá (barraca) por sete dias. Assim, Yehshua nasceu em uma Sucá, para indicar que a Palavra de Yahweh veio habitar entre os homens.

Disto podemos concluir logicamente que a data do nascimento de Yehshua foi, sem dúvida, durante a Festa dos Tabernáculos no mês biblico de Tishri (setembro / outubro), no primeiro dia da festa, o grande dia e assembléia solene. (Lev 23:39; João 7:37)

• Outros argumentos contra o nascimento ocorrido em dezembro:

É extremamente improvável ou mesmo impossível que Miriam, sob tais circunstâncias, pudesse ter feito uma viagem de cerca de 113 quilômetros (em linha reta). Ela teria que viajar pelo perigoso distrito de montanha, com média de cerca de 3.000metros acima do nível do mar no meio do inverno, quando nevava em Israel.

Os pastores e seus rebanhos não seriam encontrados "permanecendo" (grego 'agrauleo') nos campos abertos à noite em dezembro (Tebeth), pela razão primordial de que não haveria pastagens naquela época. Era costume então (como agora) retirar os rebanhos, a partir do mês de outubro / novembro), dos bairros abertos e abrigá-los para o inverno.

• Yehshua aludiu a "certas coisas" durante os dias de Sucot:

Durante a Festa dos Tabernáculos no último dia da festa de sete dias, duas cerimônias principais foram realizadas. O primeiro é o desenho de água nissuch ha-mayim ou hoshanna rabba. É uma cerimônia importante, mas não fazia parte da celebração bíblica da festa. A festa atingiu seu auge com esta cerimônia e está profundamente enraizada no caráter agrícola (colheita) da festa.

A chuva era uma característica proeminente na celebração da festa, e a cerimônia de extração de água era uma ocasião alegre. Por que o nome dele foi chamado de “aguas vivas”? Porque aponta para Yehshua, de acordo com o que é dito em Isaías 12: 2-3:

Isaias 12 :2-3 Eis que Elohim é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o Yahweh Elohim é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação.E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação.

Anos se passaram e Yehshua está em Jerusalém no último dia da Festa dos Tabernáculos quando esta cerimônia de extração de água é realizada. Foi durante esta cerimônia quando Ele proferiu esta declaração incrível:

Joao 7 :37-39 E no último dia, o grande dia da festa, Yehshua pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Yehshua não ter sido glorificado.

O ritual hebraico: os sacerdotes descem até o tanque de Siloé e enchem um frasco dourado especial (jarra) com água. Eles voltam pelo Portão das Águas de Jerusalém e shofares são tocados. O frasco de ouro é então colocado com duas bacias de prata, que são diferentes uma da outra, no lado sul do grande altar - uma cheia de água e a outra de vinho. Enquanto as palavras dos Salmos 113 e 118 são recitadas, eles agitam ramos de palmeira em suas mãos e marcham sete vezes ao redor do altar de ofertas queimadas, enquanto a água / vinho escorre para a base do altar (emblemas do que saiu de Yeshua enquanto Ele estava em Seu altar, a estaca da crucificação). Foi durante a cerimônia de extração de água em Sucot quando Yehshua disse as palavras de João 7: 37-39.

Uma segunda grande cerimônia também é realizada mais tarde no dia em que o sol se põe - e essa é a iluminação do Templo com quatro enormes candeeiros de ouro mais altos do que as paredes do Templo.

Naquela noite, Jerusalém brilhou como um diamante, mas o brilho da Cidade Santa durante a cerimônia da iluminação empalideceu na presença de Yehshua. No esplendor do templo gloriosamente iluminado, Yeshua chorou naquela noite,

Joao 8 :12 Falou-lhes, pois, Yehshua outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

• A colheita:

Como os israelitas celebram o fim do período agrícola e toda a colheita está agora nos depósitos, eles também chamam esta festa é a Festa da Colheita. Agora, há duas coisas críticas que os judeus precisavam para que suas safras crescessem - água e luz. Louvado seja Yahweh por nosso Messias dá a cada crente ambos para garantir que cresçamos espiritualmente: ‘Água da vida’ - para nos purificar e a ‘Luz do mundo’ - para nos iluminar e guiar. Infelizmente, Yehshua veio para saciar a sede espiritual de Seu próprio povo para que eles pudessem ver a luz, mas eles não beberam Dele.

• Circuncisao de Yehshua e o Grande Oitavo Dia

Yosef/Jose e Miriam/Maria eram servos de Yahweh fies a sua Torah (Lucas 2 :39) por isso é logico que eles tenham circuncizado Yehshua ao Oitavo dia como comanda a Torah (Lucas 2 :21).

Agora se Yehshua nasceu no primeiro dia da Festa de Succot/Tabernaculos como as escrituras apontam, entao a circuncisao de Yehshua no Oitavo dia concidiu com o Grande Oitavo dia da Festa de Tabernaculos (Numéros 29 :35).

O Que desmonstra este facto ? Bem a circuncisao é uma das marcas da aliança como vemos com Abraao em Genesis 17 :11 ao qual foi profetizado o Filho da Promessa que Yehshua ao qual Yahweh prometeu oferecer o cordeiro para o Sacrificio (Genesis 22 : 8 ).

Profeticamente o Grande Oitavo dia é uma Sombra do Oitavo Milenio quando Yahweh descera dos Ceus com o Tabernaculo Celeste que é chamado de Nova Jerusalem para Habitar com os Homens (Acopalipse 21 :3).

Por isso , de maneira resumida, a circuncisao de Yehshua no Grande Oitavo Dia de Tabernaculos desmonstra a conclusao da Aliança de Yahweh com Seu Povo atraves de Seu Filho Yehshua.

A partir dos fatos dados, cada evento e circunstância parece devidamente reconciliado e prova que o aniversário de Yehshua foi em uma noite quente de outono, quando os pastores estavam fora. Por que não honrar o nascimento de Yehshua com a Festa de Sucot vs. uma tradição pagã que não honra de forma alguma e nem mesmo é bíblica?