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Mas de onde veio Deus?



Os ateus alegam que, se não se pode explicar de onde Deus veio, o teísmo não pode ser visto como uma explicação legítima para coisas como a origem da vida e a origem do universo.


Quanto mais tempo alguém passa debatendo ateus online, mais se percebe que este é provavelmente o argumento mais proeminente a favor do ateísmo presente na internet hoje. É também o autodescrito "argumento central" do agora famoso livro do ateu Richard Dawkins, The God Delusion.


“Se cada explicação exigisse uma explicação, a ciência seria impossível.”

Mas, infelizmente para os ateus, este é um argumento particularmente fraco. Se cada explicação exigisse uma explicação própria, seríamos imediatamente apanhados em uma regressão infinita de explicações, e a ciência seria impossível.


Imagine o seguinte diálogo entre dois cientistas:


Cientista 1: “As características são transmitidas de um pai para sua prole por meio dos genes.”


Cientista 2: “Mas de onde vêm os genes?”


Cientista 1: “Eu não sei.”


Cientista 2: “Então sua explicação é inválida.”


Observe que, mesmo se o cientista nº 1 pudesse produzir uma explicação para a origem dos genes, o cientista nº 2 poderia então pedir uma explicação para essa explicação e uma regressão infinita de explicações resultaria, tornando a ciência impossível.


William Lane Craig observa:


“ ... Para reconhecer uma explicação como a melhor, não é necessário ter uma explicação da explicação. Este é um ponto elementar a respeito da inferência da melhor explicação praticada na filosofia da ciência. Se os arqueólogos cavando na terra descobrissem coisas parecidas com pontas de flechas, pontas de machadinhas e fragmentos de cerâmica, eles teriam justificativa para inferir que esses artefatos não são o resultado casual de sedimentação e metamorfose, mas produtos de algum grupo desconhecido de pessoas, mesmo que eles não tinham explicação de quem eram essas pessoas ou de onde vinham.”

Para reconhecer uma explicação como a melhor, não é necessário ser capaz de explicar a explicação. Na verdade, exigir isso levaria a uma regressão infinita de explicações, de modo que nada poderia ser explicado e a ciência seria destruída. Portanto, no caso em questão, para reconhecer que o design inteligente é a melhor explicação para a aparência do design no universo, não é necessário ser capaz de explicar o designer.


  • Dawkins comete um raciocínio circular


Além disso, como Dean Overman observa em A Case Against Accident and Self-Organization, o argumento de Dawkins equivale a um raciocínio circular:

“As contradições presumidas são frequentemente premissas ocultas em argumentos. Por exemplo, a pergunta, “Se um designer projetou o universo, quem projetou o designer?”, Assume a contradição ao afirmar que o designer foi projetado. Tal afirmação é uma suposta contradição oculta na pergunta. Isso é semelhante a fazer a pergunta: quem ou o que fez os triângulos circulares?”


Pode-se argumentar que, se tudo tem uma causa, o designer deve ter uma causa. Dada a suposição na cláusula dependente, a conclusão segue logicamente. Se a suposição, entretanto, fosse modificada para: se tudo que tem início tem uma causa, a conclusão não ocorreria se o designer fosse definido como algo que não tem início. Se essa modificação foi feita e aplicada ao universo, o argumento poderia ser declarado:


Tudo que tem começo tem uma causa.


O universo teve um começo.

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