Moralidade: Ateísmo VS Teísmo
- Magen Avraham
- 14 de mar. de 2021
- 3 min de leitura

“Se não existe Deus, Nada importa. Se Existe Deus, Nada Mais Importa” H.G.Wells
Aqui encontra-se o maior desafio e a razão por trás da discussão que motiva o Teístas a debater contra ateístas (não irei defender esta posição do ponto de vista da minha fé, mas da aceitação da existência de um Criador no seu geral).
Ateísmo materialista (que é o tipo maioral de ateístas) defendem que a origem de tudo vem do material, do qual a mente não tem função nenhuma na origem da vida, e que é o consciente evolutivo tardio. Contudo tal não responde a questão da existência de consciência ou no maior dos Temas – Moralidade.
Vejamos isto de um modo geral.
Um comando moral por exemplo. Para a realização de um comando moral, depende da vontade de um agente consciente com desejos e crenças, tal facto não pode ser originado apenas de um ou num material privado de mente (como o ateísmo quer nos fazer acreditar). A minha cadeira (objeto inanimado privado de mente) é incapaz de decretar um comando moral e muito menos de o seguir voluntariamente. Exatamente o contrário, tanto a cadeira como um robô, são apenas capazes de realizar ações realizados e comandados por um agente consciente.
Maioria dos filósofos mantem que um comando moral é um comando baseado em razão. Deste modo, os únicos que são capazes de determinar ou considerar um conceito como moralidade, são apenas aqueles dotados de consciência/mente.
Agora ateístas defendem que somos nada mais que um resultado de um processo evolutivo e que qualquer definição de moralidade não é nada mais que um processo de sobrevivência, contudo se de fato esse fosse o caso não sentiríamos qualquer desafio moral em matar e roubar, pois esse seria o mais puro sentido de sobrevivência.
Contudo, procure comandar você mesmo a realizar uma tarefa ou ato que você mesmo considere como moralmente errado, será sua resposta automática? Bem Não, porque?
Aqui vem a resposta mais teísta possível, o mecanismo de segurança que impede nossos actos ao qual chamamos de consciência vem de Deus, porque? Bem consciência é completamente contrário à uma ideologia ateísta de sobrevivência e ao mesmo tempo possui todos os traços de razão derivados de uma agente moral – dito isto o Criador.
A consciência não possui origem em nosso próprio comando, exatamente o contrário, toda a gente vive e nunca questiona a origem de sua própria consciência pois parecer tao sua de origem como uma mão ou uma perna. De fato o único processo que possamos dizer que seja verdadeira de origem nossa é o nosso processo de racionalizar ou questionar o porque de nossa consciência ditar o que é certo ou errado.
De fato nossa consciência nos da conceitos básicos de moralidade, ao qual nos mesmo trabalhos e desenvolvemos, desmontando também que a consciência é a obra de um agente inteligente dada a outros agentes inteligentes.
Por exemplo, a maioria de todas formas de teísmo/religiões, normalmente atribuíam o comando de um exercício de moralidade ao ser humano e não ao animal. Se tanto os animais como os humanos, são resultado de um processo aleatório evolutivo, porque o ato consciente de moralidade foi apenas dado aos seres humanos – podemos debater o fato de certos animais realizares certos atos “bons” quando de fato tal acontece em animais acostumados a se submeterem a espécie humana enquanto dominante, enquanto animais selvagens que não possuem este sentido de submissão, realizam atos “maus”.
A existência da consciência também não é considerado um especto devido a sociedade ou comunidade, porque mesmo em indivíduos isolados ou comunidades isoladas do mundo moderno, tal existência de moralidade e consciência são vistas.
É o conteúdo e forma desta moralidade que é geralmente debatida de teísmo a teísmo, de sociedade a sociedade – mas não de espécie em espécie – demonstrando o claro desejo de um Agente Inteligente ao qual descrevemos como Deus Criador que atribui a espécie humana a capacidade de analisar a existência de uma moralidade baseada na razão.
Só para deixar algo para que os ateístas possam debater com suas cadeiras inconscientes: D
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